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Pertença celebra o cancioneiro paraibano em aniversário da capital

July 28, 2023

Titá Moura, Elon, Lucas Gaião e Pedro Medeiros se apresentam no próximo dia 04/08, em João Pessoa

O Pertença, projeto que nasceu a partir da celebração ao cancioneiro paraibano em suas mais variadas vertentes, tem mais uma apresentação com data marcada. O grupo composto pelos cantores, compositores e instrumentistas Titá Moura, Elon, Lucas Gaião e Pedro Medeiros, fará show em comemoração ao aniversário de João Pessoa no próximo dia 04/08, às 21h, no Café da Usina, na capital. 

O conceito do grupo, que reafirma e se apropria de sua territorialidade artística, se baseia no pertencimento. A necessidade de fazer ecoar as singularidades de uma Parahyba musical e poética norteia o Pertença, que quanto mais volta às origens, também as propaga.

Reverenciando a música e os artistas paraibanos, o Pertença traz, imbuído de respeito e muita afetividade, novos arranjos de obras que marcam a história musical da Paraíba. Paulo Ró, Chico César, Adeildo Vieira, Cátia de França, Pedro Osmar, Totonho, Bixarte, Jackson do Pandeiro e Seu Pereira são alguns dos nomes que compõem o repertório do grupo.

Para Lucas Gaião, que assume as cordas e se junta aos vocais do projeto, “o Pertença é um projeto que tem como objetivo principal celebrar, reverenciar, a música da Paraíba. É um convite a pertencer, “ser sem possuir a coisa”. Nesse sentido, o aniversário da capital do estado é o cenário perfeito para mais uma aparição desse show, que é uma ode ao ser Parahyba, escrito dessa forma mesmo. Então é muito importante para a gente, em um momento de celebração da nossa terra, afirmar uma Parahyba possível, uma Parahyba de arte, de festa, mas também de luta.”

“Pra mim é comemoração dupla, porque dia 21 de Julho é aniversário de Pombal (minha cidade natal) e 05 de agosto, da Parahyba. Cantar um repertório totalmente paraibano, escolhido pela memória afetiva e pesquisa discográfica, é apresentar uma conexão entre o que somos em nossas particularidades e a história musical da Paraíba, que é muito mais ampla. É uma perspectiva nossa diante de um todo. E, de certa forma, nos confundimos com essa história. Ela está em nós. Nós estamos nela. Ela nos constrói. E nós a construímos. Nesse sentido, a gente espera compartilhar com o público esse ato de construção conjunta, esse sentimento de pertencimento, que nada tem de territorialista, mas de música global”, destacou o cantor e compositor Elon.

Sobre os músicos

Elon é artista natural da cidade de Pombal, sertão da Paraíba e tem o seu trabalho na cena musical paraibana. Teve seu primeiro envolvimento com a música aos quatro anos de idade (1997), quando em co-criação com seu pai (Luizinho Barbosa), compôs sua primeira canção, “O Boi Vem Ali” (CD Primazia – Luizinho Barbosa – 2006). Em 2019, lançou seu primeiro single “Afoita Corrente”, assim como também integra o quarteto Quadrilha (João Pessoa – PB), lançando três EPs, “Quadrilha (2019)”, “Quadrilha Ao Vivo (2020)” e “Pra já” (2020). Em 2021, o single “Quentin” abre caminho para o EP TATEIA (2022), que conta com a produção musical de Helinho Medeiros. Com este trabalho, Elon realizou a sua primeira turnê pelos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2023, lançou o single “Preto” e já se prepara para o lançamento de seu primeiro álbum, previsto para 2024.

Com atuação na cena autoral, Titá é o compositor mais gravado pelos pares de sua geração, em virtude de sua múltipla capacidade como letrista e inquieta inventividade melódica. Em 2018, lançou seu primeiro álbum (Cantos pra se dançar de azul, reconhecido entre os dez melhores do ano na Paraíba, figurando inclusive na seleção do Prêmio da Música Brasileira). Atualmente, está imerso na produção de seu segundo álbum com o qual vem formulando um repertório de estética singular, integrando a sua verve cancionista à elementos eletrônicos (beats e sintetizadores). “Vai dormir que teu mal é sonho” pretende falar das urgências contemporâneas presentes nas temáticas urbanas, sejam elas coletivas, pessoais, sombrias ou solares, mas com a pretensão de criar nuances reflexivas a partir de um núcleo instrumental que compreende o violão de Titá, as guitarras de Lucas Gaião, o baixo de Rhuan Rodrigues e as máquinas de Hugo Limeira. Titá Moura também assume vocais e composições do sexteto Caburé, banda com a qual lançou dois álbuns. O artista também atua em projetos paralelos com outros pares: destaca-se shows em duo com o compositor Chico Limeira, e com a cantora Nathalia Bellar, com quem realizou sua primeira circulação pelo Sudeste: Rio de Janeiro em setembro de 2022 e Minas Gerais em junho de 2023.

Lucas Gaião é violonista, guitarrista, compositor e arranjador. Transita por diferentes estilos musicais, conciliando o estudo formal da música com o exercício prático da mesma. Natural de João Pessoa (PB), começou a estudar violão por volta dos 10 anos de idade, pouco tempo depois iniciou seus estudos na guitarra, sendo esses os dois instrumentos aos quais ele se dedica até os dias de hoje. No ano de 2016 ingressou no curso de graduação em música na Universidade Federal da Paraíba – curso que concluiu no ano de 2020 – e passou a ser membro da Orquestra de Violões da Paraíba, na qual foi chefe de naipe e arranjador. A partir de 2017, Lucas começou a atuar acompanhando diversos artistas da cidade de João Pessoa. Já dividiu o palco com artistas de renome na música nordestina como Anastácia, Hermelinda, Genival Lacerda, entre outros, além de acompanhar diversos artistas da cena paraibana – com ênfase na música autoral, a exemplo de Glaucia Lima, Pedro Índio Negro, Manu Lima, Maria Alice, Titá Moura, Cristiano Oliveira, Elon, Helinho Medeiros e muitos outros. Lucas também já acompanhou artistas de fora do estado, como a cantora Ilessi (forte nome da cena carioca). Atualmente, Lucas segue com seus estudos musicais, acompanha diversos artistas da cena autoral paraibana e desenvolve um trabalho pedagógico como professor de música. Traz consigo fortes influências da música brasileira que se equilibram nas 6 cordas da guitarra e do violão entre sutilezas e arames farpados.

Pedro Medeiros se encontra entre o solo paraibano e as diversas sonoridades universais. Reside em João Pessoa, cidade em que compõe sonoridades que atravessam sua existência. Sua vida na arte tem início por volta de 2002, quando começou a tocar nos bares de João Pessoa. Destaca-se o trabalhos com o grupo AbradOsZóio em que teve a função de direção musical e arranjos no disco “Cidade das neves”; o trabalho como direção musical no disco “dilacerado”, o qual teve a participação de Elza Soares e Naná Vasconcelos, além de muitos músicos residentes em João Pessoa; o trabalho como direção musical do show “Catavento” da Nathalia Bellar; além de seus dois discos lançados o Vulnerável e os Canções pandêmicas. Atualmente, Pedro Medeiros, tem formação em licenciatura e mestrado em música, integra os grupos Duo Pedrada, Jambo Trio e Pertença, acompanha os cantores André Morais, Titá Moura, Nathalia Bellar e Priscila Cler, toca violão (seis e sete cordas), violão de aço, guitarra e viola caipira.

Fonte|Crédito: Ascom

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